O Sindag terá ainda outras duas reuniões sobre o tema, uma neste sábado (27) e outra na quinta-feira (2). O objetivo foi avaliar a situação atual do problema e definir os próximos passos na elaboração de um protocolo nacional de combate aos gafanhotos. “A pauta foi no sentido de nivelarmos as informações e esclarecermos dúvidas de autoridades e dirigentes, principalmente nos órgãos federais e dos Estados de outras regiões”, afirmou o presidente do Sindag, Thiago Magalhães Silva. Os encontros abrangeram diretores do Sindag (Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola) e mais de 60 técnicos, pesquisadores e dirigentes, além de autoridades federais. Os nomes são protegidos por sigilo contratual.Ī emergência causada pela presença da gigantesca nuvem de gafanhotos também foi tema de três videoconferências na sexta-feira (26). “Fizemos um trabalho semelhante no hemisfério norte, onde as temperaturas elevaram antes do fim do inverno e seguirão altas até novembro.”Ī FCCC diz que presta serviço para empresas e governos de várias partes do mundo. Mas para nós foi um sinal de que não estamos fazendo a lição de casa com a mãe natureza”, diz Santos.Įle diz que está prestando serviços para um cliente que procura manter o que chama de veranico durante a pandemia causada pelo novo coronavírus. “O vento virou e mudou temporariamente a rota dos gafanhotos que viriam da Argentina para o sul do Brasil. Santos diz que as mudanças feitas pela entidade contrariaram as previsões. Se o clima continuar favorecendo, ela nem chegará ao nosso território”, explicou a ministra. “Estamos monitorando, mas tudo indica que ela vai ficar mesmo no Uruguai por enquanto. Em uma das áreas medidas pelo governo argentino, a nuvem de gafanhotos chegou a 10 km de extensão.Ī fundação afirma ter começado a operação climática na quarta-feira (24).Ī ministra da Agricultura, Tereza Cristina, enviou nota para a reportagem da Folha na quinta-feira (25) afirmando que as condições climáticas estavam favoráveis. Em apenas um dia, eles podem comer o equivalente ao alimento de 2.000 vacas. Um quilômetro quadrado da nuvem comporta cerca 40 milhões de insetos. O gafanhoto conhecido como sul-americano tem como hábito a formação de massas migratórias e pode viajar até 100 km por dia. No dia seguinte, a nuvem já estava a 150 km do Brasil. Na última terça-feira (23), estavam concentrados na região argentina de Santa Fé, a 250 km da fronteira com o Rio Grande do Sul. Na quinta-feira (25), o Ministério da Agricultura declarou estado de emergência fitossanitária nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina para que os governos possam adotar medidas de contenção de gafanhotos.Ĭom a medida, estados têm autorização para tomar medidas prioritárias de combate à praga, como utilização de agrotóxicos e chamamento de entidades que auxiliem nas ações.Ī expectativa era de que os insetos poderiam chegar até o Paraná. “Gafanhoto não gosta de frio”, afirma o porta-voz da entidade. Segundo ele, as mudanças efetuadas aceleraram o vento e criaram uma barreira de ar frio que fizeram com que os insetos não se aproximassem do Brasil. “Estávamos na região Sul em uma operação para elevar o nível dos reservatórios de água Curitiba e fomos chamados por uma empresa agropecuária para afastar os gafanhotos”, diz Osmar Santos, porta-voz da Fundação Cacique Cobral Coral. A FCCC (Fundação Cacique Cobra Coral), entidade esotérico-científica que diz controlar o clima, afirmou que mudou a direção dos ventos para afastar a nuvem de gafanhotos que se aproximava no Brasil.

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